Educação
Os Pterossauros
Alçando voo
PTEROSSAUROS BRASILEIROS
Vamos conhecer algumas espécies incríveis de pterossauros que habitaram o nosso Brasil
Anhanguera piscator
O Anhaguera foi um gênero de pterossauro que viveu no período Cretáceo, nos atuais Brasil e Inglaterra. Os seus primeiros fósseis foram descobertos na Formação Santana, em depósitos localizados próximos à Chapada do Araripe. A espécie Anhanguera piscator tinha cerca de 5 metros de envergadura das asas e 1,5 m de altura, sendo um dos maiores pterossauros de sua época. Os seus dentes indicam que este se alimentava de peixes e os cientistas acreditam que eles provavelmente faziam migrações sazonais para a região onde hoje é a Inglaterra.
Cearadactylus
O cearadáctilo era um pterossauro de porte médio
que viveu durante o período Cretáceo há 110 milhões de anos atrás, este pterossauro habitou o atual nordeste do Brasil na região da Chapada do Araripe, no estado do Ceará. Foi um réptil carnívoro, de crânio alongado, com mandíbulas em forma de espátula. Possuía vários dentes afiados apropriados para caçar peixes, os quais constituiriam a parte principal de sua dieta. Pesava em torno de 25 kg e sua envergadura ultrapassava 4 m porém seus ossos eram muito finos o que tornava seu corpo extremamente leve para um animal desse porte.
Talassodromeus sethi
O Talassodromeus sethi foi um pterossauro que habitou a Cacia do Araripe há 110 milhões de anos. Tinha a cabeça medindo cerca de 1,40 metros, envergadura de aproximadamente 4,5 metros. A importância da descoberta desse animal se deve a sua anatomia distinta em relação ao que se tem encontrado em pterossauros. Em sua enorme crista foram encontrados vestigíos de vasos sanguíneos, no qual se pode presumir que este poderia assumir cores mais fortes na época do acasalamento ou para intimidar adversários.
Curiosidades
Na maioria das vezes os filmes acabam por deturpar a imagem dos pterossauros, como é o caso do filme Pterodactyl - Ameaça jurássica. Neste filme eles apresentam supostos "pterodáctilos" com tamanho gigante, digno de Pteranodon. Primeiro é importante saber que pterodáctilo não é sinônimo de pterossauro. Pterodactylus é uma ESPÉCIE de pterossauro - e bem pequena, por sinal. Além disso, sabemos que a maioria dos pterossauros não atinginham tamanhos gigantescos e nem eram feras assassinas cruéis. Muitos deles, se não tivessem sido extintos, não nos causariam mal algum.... e seriam bonitos de ver!
Fontes: Revista Ciências hoje das crianças N° 136
- Diversidade Dinossauriana Do Cretáceo Brasileiro
Nosso país apresenta uma notável escassez de sedimentos provenientes do período Triássico e também a quase inexistência de fósseis de dinossauros do Jurássico. Porém, um dos maiores tesouros paleontológicos relacionados à dinossauros do Brasil...
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Olá pessoal, tudo bem? Hoje iremos viajar em uma região pré-histórica que abrigava seres vivos diversificados, mas o foco principal vai para um mamífero que abrigou o Brasil há 58 milhões de anos, no período Paleógeno, o Carodnia vierai....
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Educação
Pterossauros,os guerreiros alados
Olá meus amigos, tudo bem com vocês? Hoje vamos aprender um pouco mais sobre pterossauros! Sim, os répteis voadores que dominaram o céu há milhões de anos. Vamos lá!
Os Pterossauros
Os pterossauros foram répteis voadores que viveram entre 230 a 65 milhões de anos. Existiram várias espécies e foram os primeiros vertebrados a adotar o vôo ativo como forma de vida.
Os primeiros pterossauros eram pequenos, tinham caudas longas e dentes pontiagudos. Ao longo de sua evolução surgiram pterossauros de diversas formas e tamanhos.
É importante ressaltar que os Pterossauros NÃO tem relação com as Aves, apesar de ambos serem criaturas aladas. As aves tiveram sua origem a partir de uma linhagem de dinossauros Terópodes. O que nos leva a reforçar também, que Pterossauros NÃO são Dinossauros, como muitas vezes é dito por aí...
As diferenças morfológicas entre aves e pterossauros são muitas, um exemplo são as asas! Apesar de estruturas convergentes, a asa das aves é formada principalmente pela extensão do "antebraço" e ganha sustentação com as penas, já a asa dos pterossauros era formada principalmente por um único dedo e sustentada por uma membrana alar.
Alçando voo
Como já dissemos, esses animais foram os primeiros vertebrados a desenvolverem o vôo ativo, ou seja, capazes de sustentar o voo e se deslocar batendo as asas, não simplesmente planando. Acredita-se, todavia, que alguns répteis voadores, como o Pteranodon e o Quetzalcoatlus (alguns dos maiores pterossauros que já existiram no planeta!!!!), aproveitavam as correntes de vento para planar, como os condores fazem hoje! Algumas espécies menores voavam como as aves modernas em geral, batendo suas asas, se deslocando de galho em galho ou por longas distâncias.
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| Hatzegopteryx um dos maiores pterossauros que já viveram na Terra, com uma envergadura de até 12m! Paleoarte por Mark Witton |
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| Fóssil de um Pterodactylus encontrado no cálcario de Solnhofen na Alemanha. Esse pterossauro era muito pequeno em comparação ao Hatzegopteryx. Tinha uma envergadura de aproximadamente 50-75 cm. |
Alimentação
A alimentação dos pterossauros era diversificada. Haviam espécies que se alimentavam de insetos, outras de frutas, peixes e até mesmo dinossauros! O Pterodaustro encontrado na Argentina, usava seu estranho bico para filtrar a água em busca de alimento - como fazem os flamingos na atualidade. Várias espécies de pterossauros viviam próximas à costa e eram aparentemente pscívoras, como o Anhanguera piscator. Entretanto ainda não se sabe ao certo como eles pescavam, só se sabe que eles não poderiam mergulhar como os pelicanos pois as asas com suas grandes membranas impediriam o animal de retornar ao ar.
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| Pterodaustro guinazui- artista desconhecido |
PTEROSSAUROS BRASILEIROS
Vamos conhecer algumas espécies incríveis de pterossauros que habitaram o nosso Brasil
Anhanguera piscator
O Anhaguera foi um gênero de pterossauro que viveu no período Cretáceo, nos atuais Brasil e Inglaterra. Os seus primeiros fósseis foram descobertos na Formação Santana, em depósitos localizados próximos à Chapada do Araripe. A espécie Anhanguera piscator tinha cerca de 5 metros de envergadura das asas e 1,5 m de altura, sendo um dos maiores pterossauros de sua época. Os seus dentes indicam que este se alimentava de peixes e os cientistas acreditam que eles provavelmente faziam migrações sazonais para a região onde hoje é a Inglaterra.
Cearadactylus
O cearadáctilo era um pterossauro de porte médio
que viveu durante o período Cretáceo há 110 milhões de anos atrás, este pterossauro habitou o atual nordeste do Brasil na região da Chapada do Araripe, no estado do Ceará. Foi um réptil carnívoro, de crânio alongado, com mandíbulas em forma de espátula. Possuía vários dentes afiados apropriados para caçar peixes, os quais constituiriam a parte principal de sua dieta. Pesava em torno de 25 kg e sua envergadura ultrapassava 4 m porém seus ossos eram muito finos o que tornava seu corpo extremamente leve para um animal desse porte.
O Talassodromeus sethi foi um pterossauro que habitou a Cacia do Araripe há 110 milhões de anos. Tinha a cabeça medindo cerca de 1,40 metros, envergadura de aproximadamente 4,5 metros. A importância da descoberta desse animal se deve a sua anatomia distinta em relação ao que se tem encontrado em pterossauros. Em sua enorme crista foram encontrados vestigíos de vasos sanguíneos, no qual se pode presumir que este poderia assumir cores mais fortes na época do acasalamento ou para intimidar adversários.
Curiosidades
Na maioria das vezes os filmes acabam por deturpar a imagem dos pterossauros, como é o caso do filme Pterodactyl - Ameaça jurássica. Neste filme eles apresentam supostos "pterodáctilos" com tamanho gigante, digno de Pteranodon. Primeiro é importante saber que pterodáctilo não é sinônimo de pterossauro. Pterodactylus é uma ESPÉCIE de pterossauro - e bem pequena, por sinal. Além disso, sabemos que a maioria dos pterossauros não atinginham tamanhos gigantescos e nem eram feras assassinas cruéis. Muitos deles, se não tivessem sido extintos, não nos causariam mal algum.... e seriam bonitos de ver!
Fontes: Revista Ciências hoje das crianças N° 136
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Jurássico Superior, 155 milhões de anos atrás. Imagine uma exuberante laguna de águas mornas, envolta por uma natureza rica e única. Uma verdadeira atração para diversos grupos animais. Encontramos uma fauna diversa: dinossauros, insetos, aves...