O mesmo vale para Picasso, sua obra é tão vasta, tão rica que não gostar de Picasso é um pouco estranho. Quando trabalhamos com as suas obras na escola os alunos adoram, sua plasticidade e seu grafismo são a marca de um gênio que não foi artesão de si mesmo. Sua arte chega a ser universal, ainda que alguns escrevam o seu nome errado, tipo: Plabo Picasso.
Sonhando com suas obras eu me deparei com uma em especial, "O Sonho" (na imagem acima), a qual utilizamos na oficina de releitura. Os trabalhos ficaram maravilhosos e você pode conferir tudo aqui no nosso blog. Parabéns, vocês são 10!
Essa versão brasileira ficou show!
Agora para esclarecer uma coisa: Picasso nunca disse que os computadores são inúteis, como alguns acham. Quando eu li essa frase, li pintada em uma escola aqui da cidade, achei estranho pois frequentei e sou graduado em Pintura e Gravura pela Escola de Belas Artes na UFRJ e nunca havia escutado tal absurdo! Maior absurdo é a escola permitir que uma frase que não foi dita por ele esteja pintada em sua parede, e para piorar a situação o nome do maior artista do século foi escrito errado! Em uma escola! Misericórdia!
Aqui no blog a gente filtra a informação, aqui existe responsabilidade com o que se escreve, como vocês mesmos podem comprovar na matéria abaixo:
O pintor, escultor e desenhista espanhol é considerado um dos grandes mestres da arte do século XX – maior até que seu próprio nome completo, que é Pablo Diego José Francisco de Paula Juan Nepomuceno María de los Remedios Cipriano de la Santísima Trinidad Ruiz y Picasso (é sério!).
A frase em questão apareceu pela primeira vez em um artigo publicado numa edição da revistaThe Paris Review de 1964. O texto se chamava “Pablo Picasso: A Composite Interview” e era uma coletânea de entrevistas conduzidas pelo escritor William Fifield seguidas pelas suas próprias anotações. O curioso é que, ainda que a frase tenha ficado famosa com o termo “computadores“, não foi bem isso que Picasso disse. Aqui vai a transcrição exata:
“Sinto como se eu estivesse beliscando as beiradas deste mundo quando vejo que sou capaz de entender o que Picasso quis dizer quando me falou – sem mover um músculo – sobre os enormes cérebros mecânicos ou as máquinas de calcular: ‘Mas eles são inúteis. Eles só podem nos dar respostas’“.
Em 1982 Fifield discorreu novamente sobre a frase, desta vez no livro “Em busca do Gênio“, uma nova coletânea de entrevistas feitas com pessoas que o autor identificava como gênios. “Ele disse com desdém: ‘o que os computadores têm de bom? Eles só podem nos dar respostas!’. Acho que é a coisa mais significativa que eu já ouvi Picasso falar. A resposta é uma rua sem saída.Provavelmente a arte da criação deve provar um ajuste instantâneo para múltiplas coisas mil vezes; a ‘conclusão’ é um fim e os verdadeiros trabalhos de arte são inacabados“.
fonte: http://super.abril.com.br/blogs/superblog/frase-da-semana-computadores-sao-inuteis-eles-so-podem-dar-respostas-pablo-picasso/