A Liderança pelo exemplo: uma estratégia de base
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A Liderança pelo exemplo: uma estratégia de base



Por Fernanda Brunetto
Assumir uma posição de líder é algo de grande responsabilidade. Além dos resultados que, certamente, terá de alcançar e, em muitos casos, provar e comprovar, um líder precisa gostar e saber, antes de tudo, relacionar-se com pessoas. Por trás de toda e qualquer empresa, há profissionais que precisam ser capacitados, orientados e motivados pelos seus líderes. São estes profissionais, responsáveis pela linha de produção, pelo atendimento ao cliente, pela administração e inúmeras outras atividades, que precisam colocar em prática todos os valores desejados e necessários para atingir "missão e visão", definidas pela companhia.

E qual é a melhor forma de liderar? Como conseguir o comprometimento dos colaboradores, seja em uma pequena empresa ou em uma grande companhia, tenha ela 5.000 ou 10.000 funcionários?

Entre as inúmeras estratégias para formar equipes de alta performance, há uma, em especial, que merece destaque, principalmente pelo seu reconhecimento junto às equipes. Um gestor não será bem-sucedido se apresenta bons resultados ou definir boas métricas individualmente. Um verdadeiro líder conquista confiança e comprometimento de seus colaboradores, por meio dos quais atinge, e até supera, os resultados esperados. Esse orgulho de pertencer à equipe e o compromisso com os objetivos resultam, única e simplesmente, da postura próxima e estilo de liderança (participativo e treinador) dos executivos diante de todos os seus colaboradores.
 
Assim como o filho imita o pai, o funcionário também tende a seguir os passos de seus líderes, proporcionalmente ao quanto os admiram. Uma liderança fria, autoritária e distante resultará, muito provavelmente, em equipes de atendimento, produção e operação frias, individualistas e descomprometidas umas com as outras, bem como com os resultados da organização. Em função disso, muitas organizações têm pontuado a "liderança pelo exemplo" como um forte elemento cultural, compondo um dos valores ou competências centrais da organização, estimuladas e cobradas constantemente dos gestores.


Os programas de desenvolvimento, bem como campanhas internas, dos mais variados tipos, são aliados importantes para despertar maior proximidade e admiração dos colaboradores por seus líderes. A troca de funções, ou seja, sair da gestão estratégia/tática para a prática, com foco em viver as operações de base ou mesmo outros processos de apoio que impactam na gestão da companhia, é uma delas. Seja para se apropriar do processo sob sua gestão, seja para entender os pilares de motivação da equipe, ou mesmo para obter uma melhor visão de como seria possível fazer melhorias ou corrigir falhas, viver um dia como se fosse o colaborador que opera, que atende ao cliente e soluciona conflitos, é uma postura de quem lidera pelo exemplo.

Ao ver seu líder à frente de um processo operacional, por exemplo, o profissional percebe e reconhece a importância atribuída à equipe, ao entendimento de sua posição, de seus dilemas e desafios. O gestor é percebido como alguém que está preocupado com cada detalhe e, o mais importante, valoriza o que é da responsabilidade de cada colaborador.

O exemplo vem de cima: se o gestor interessa-se em conhecer os meandros dos processos para melhorar o todo, a equipe sente-se interessada em fazer o mesmo. Além disso, o executivo transmite a mensagem de que, independente da função ou do cargo assumido, sempre há algo novo a aprender (e quem ensina, desta vez, é o colaborador que desenvolve a atividade).


A liderança próxima e exercida pelo exemplo é, sem dúvida, uma forma democrática, simples e sincera de liderar. Sua base é conquistar a confiança e o engajamento da equipe em um projeto, mostrando a todos, pelas próprias atitudes, no dia-a-dia, como aplicar os valores, princípios e atitudes definidos na teoria.

Muito mais do que painéis bonitos ou quatros distribuídos pela empresa com as mensagens centrais, o exemplo dos executivos é infinitamente mais importante e envolvente. O colaborador precisa sentir-se parte da organização. E, cabe ao líder, integrá-lo. Cabe ao líder não só definir valores e missão. Cabe ao líder saber aplicá-las no dia-a-dia. Ou seja, cabe ao líder ser o exemplo!

Fonte: Revista Ser Mais 



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